sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Jogo/Brincadeira do compasso

Hoje é sexta-feira, dia de tomar cerveja! /o/ (sem-graça eu)

Ontem eu não postei porque tava com preguiça. Pronto.


Bom, tenho que contar uma experiência comigo ontem: A brincadeira do compasso.

Para quem não sabe, a brincadeira do compasso é praticamente igual à brincadeira do copo (tabuleiro Ouija). Na verdade, usa-se até o mesmo tabuleiro, mas ao invés do copo, é usado um compasso para responder as perguntas.

Ah sim! Ela serve para "conversar" com espíritos. Tem gente que acredita, tem gente que não. Eu acredito.

Bom, a preparação é a seguinte: uma folha de papel (de preferência redonda), com as letras do alfabeto e números em volta, e no centro as palavras "sim" e "não" (tem gente que põe mais coisa).



Este não é o jogo do compasso, e sim do copo (não achei fotos do jogo do compasso).


Bom, aí você abre o compasso 90 graus, e põe a ponta dele no centro do papel, e segura a ponta de cima com o dedo indicador, sem fazer força. Depois disso você reza, e a sessão de perguntas começa...

"Tem alguém aí?"

Essa é a primeira pergunta que deve ser feita. Se o compasso rodar e rodar, e não parar em lugar algum, é porque não tem ninguém. Pergunte novamente, até parar no "sim". Depois disso, faça as perguntas que quiser (com cuidado).

Não seja arrogante com o espírito, e concentre-se enquanto fizer as perguntas. É melhor fazer isso acompanhado de no mínimo duas pessoas a mais com você. Não é bom deixar pessoas que não fizeram a oração/não querem participar/não acreditam, perto de vocês.

Fiz no colégio, ontem de tarde com meus amigos, e acabamos conhecendo um espírito muito legal...

Perguntamos seu nome, o compasso girou, e parou primeiro em Z, depois em A, e depois em R. Zar? Um nome realmente estranho, mas temos que lembrar que ele podia ser de qualquer lugar do mundo antes de morrer.

Perguntamos há quanto tempo ele tinha morrido, o compasso parou em 4. Quatro anos. Perguntamos se sua morte foi trágica. O compasso parou em "sim". Perguntamos se foi assassinato, "não". Perguntamos se foi acidente, "sim". Acidente de carro? "Sim".

Paramos um pouco e refletimos, olhando um para o outro. Ninguém ria, todos sérios.

Perguntamos a primeira letra do país em que ele morava. Caiu em B. A primeira coisa que vieo a nossa cabeça foi "Brasil". Perguntamos se era no brasil, caiu em "sim".

Logo que ele disse que era no Brasil, achamos realmente estranho o nome "Zar". Perguntamos se aquele era seu verdadeiro nome, ele disse "não". Perguntamos seu verdadeiro nome. O compasso parou respectivamente em G-O-M-E-S. Gomes, seu nome era Gomes.

Perguntamos se era homem, disse sim. Perguntamos sua idade, 4-1. Quarenta e um anos.

Ele foi super legal com a gente (tem espírito que demora para responder, ou não quer responder nada), e acabamos sentindo que ele realmente estava ali.

Perguntamos se ele tinha senso de humor, "sim". Perguntamos se podíamos "brincar" ou rir das respostas que ele nos dava, ele disse "sim". Perguntamos se podíamos confiar nele, e ele disse "sim". Estavamos virando amigos dele.

Perguntamos se ele era religioso quando vivo. Ele disse "sim". Perguntamos se ele torcia para algum time, ele disse "sim". Perguntamos a primeira letra do time para qual ele torcia, C. Perguntamos se era o Corinthians, ele disse "sim", e começamos a rir, e eu gritei "SEGUNDOOONA!!", e todos riram (acho que o Gomes também riu).

Fizemos uma pergunta séria: Deus existe? O compasso girou, girou e girou durante uns 30 segundos, perguntamos de novo, e girava mais. Girava, girava e girava, e acabou parando em "não". Nos olhamos. Perguntei: "Tem certeza?", e o compasso parou em não.

Perguntamos se existe o céu e o inferno, e ele disse "não".

Perguntamos se podíamos tirar uma foto dele. Ele disse "sim". Perguntamos a direção em que ele estava, ele apontou com o compasso. Pegamos o celular do meu amigo e triramos. Conseguíamos apenas ver um pequeno vulto, pouco nítido. Perguntamos se ele aparecia nitidamente na foto. Ele disse "não". Perguntamos se tínhamos que editar a foto para vê-lo, ele disse "sim". Meu amigo pôs mais contraste na foto, e surpresa, conseguíamos ver muito mais nitidamente um homem com terno, e com a cabeça voltada para cima, cobrindo seu rosto.

Infelizmente meu amigo, idiota, apagou a foto.

Fuzemos mais algumas perguntas, e perguntamos se podíamos sair (isso é IMPORTANTÍSSIMO), e ele (graças a Deus), disse "sim".

Perguntamos por último, se podíamos falar com ele novamente, e ele disse "sim". Ficamos felizes, e fomos embora, pro treino de basquete.

Depois vejo se faço essa experiência novamente. Sinceramente, acho que isso realmente é real.


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Ah! Até hoje não pus meu perfil do Orkut aqui: Gui Marques

bjsmeliguem ;*

5 comentários:

VRF disse...

ainda bem q eu ja t falei pessoalmente o q eu acho dessa brincadeira pq se ñ eu ia bater o recorde de xingamento de um comentario ponto de exclamação

ainda bem q vc ñ joga tribal gays

VRF disse...

ah so pra lembrar eu ñ tenho nada contra o gomes
e sim com vocês idiotas q fizeram essa brincadeira

Black disse...

Victor , por que vc tem algo contra com o kra?? essa brincadeira eh normal u.u

Unknown disse...

Minha prima tava com vontade de fazr esse jogo. andei pesquisando e tem um tal "ritual de saída" como é ?
naty_oliver@hotmail.com manda pro e-mail co o assunto "jogo do ccompasso" please.
Bjs.

Anônimo disse...

Sim, provavelmente por isso e

Se você está lendo isso, você é gay (: